Nosso Propósito: a Arte
Nosso Desígnio: o Público
Eu Sou a Minha Própria Mulher
Data: 2010
Local: Teatro Campo Alegre
Autoria: Doug Wright
Tradução: Maria Teresa Guedes de Oliveira
Versão Cénica e Encenação: João Mota
Assistente de Encenação: Miguel Rosas
Figurino: Carlos Paulo
Desenho de Luz: Júlio Filipe
Desenho de Som: José Prata
Vídeo Realização: Flávio Pires
Operação de Som e Vídeo: Nuno Eiras
Operação de Luz: Pedro Alves
Técnico de Som: Nuno Castilho
Assistente de Produção: Maria Ribeiro
Produção: Mafalda Castelo-Branco
Intérprete: Júlio Cardoso
Sinopse: Para manter a fidelidade ao que sentia, Lothar Berfeld teve coragem de se travestir de mulher nos regimes despóticos da Alemanha e assumir a identidade de Charlotte von Mahlsdorf.
A peça conta a história verídica da simpática alemã Charlotte Von Mahlsdorf, que nasceu e cresceu na Alemanha Oriental, montando e preservando um museu fantástico e mantendo um cabaré clandestino no porão desse museu, durante os regimes de repressão. Uma personalidade comovente, alegre e adorável, que se tornou uma celebridade nos anos 80. O museu ainda existe em Berlim e está aberto ao público – o museu Gründerzeit.
Charlotte von Mahlsdorf (1928-2002), enfrentou travestida um dos períodos mais brutais da recente história mundial – os regimes totalitários que sufocaram a Alemanha Oriental.
Charlotte chamou a atenção de um jornalista americano que, por sua vez, comunicou a um escritor conterrâneo a história dessa mulher, deixando-o fascinado. Doug Wright, o autor texano, entrevistou a alemã e transpôs a sua biografia para o palco, num texto vencedor do Pulitzer, na categoria drama, e do Tony, prémio máximo do teatro nos Estados Unidos.
Homens de Escabeche
Data: 2010
Autoria: Ana Istarú
Tradução: António Rebordão Navarro
Encenação: António Feio
Assistente de Encenação: Miguel Rosas
Cenografia: Marta Silva
Figurinos: Bárbara Feio
Desenho de Luz: Júlio Filipe
Desenho de Som: José Prata
Direcção de Cena: Miguel Rosas
Elenco: Joana Estrela e José Fidalgo
Sinopse: Esta divertida obra conta a vida de uma mulher que vive em busca do grande amor da sua vida, “esse homem que possa conservar para sempre em escabeche” …
Um texto vital, dominado pela emoção, contando como uma mulher, desde muito cedo, vai formando a sua concepção das relações amorosas através das mensagens que a sociedade lhe dá….
HOMENS DE ESCABECHE relata, na primeira pessoa, a vida de Alice passando pelos vários homens que fazem parte da sua infância, juventude e idade adulta. De uma forma docemente provocadora e divertida, a história leva-nos por um caminho que conta com o saudável costume de nos rirmos de nós próprios.
Homens de Escabeche
Data: 2010
Autoria: Ana Istarú
Tradução: António Rebordão Navarro
Encenação: António Feio
Assistente de Encenação: Miguel Rosas
Cenografia: Marta Silva
Figurinos: Bárbara Feio
Desenho de Luz: Júlio Filipe
Desenho de Som: José Prata
Direcção de Cena: Miguel Rosas
Elenco: Joana Estrela e José Fidalgo
Sinopse: Esta divertida obra conta a vida de uma mulher que vive em busca do grande amor da sua vida, “esse homem que possa conservar para sempre em escabeche” …
Um texto vital, dominado pela emoção, contando como uma mulher, desde muito cedo, vai formando a sua concepção das relações amorosas através das mensagens que a sociedade lhe dá….
HOMENS DE ESCABECHE relata, na primeira pessoa, a vida de Alice passando pelos vários homens que fazem parte da sua infância, juventude e idade adulta. De uma forma docemente provocadora e divertida, a história leva-nos por um caminho que conta com o saudável costume de nos rirmos de nós próprios.
Problema? Qual Problema?
Data: 2010
Local: Teatro Campo Alegre
Produção: Seiva Trupe
Autora: Margarida Fonseca Santos
Encenação: Bruno Schiappa
Assistente de Encenação: Diana Ribeiro
Direção de Cena: João Melo
Elenco: Joana Duarte Silva, João Melo, Maria João Mata
Cenografia: Sara Machado
Assistente Cenografia: Ana Cavaco
Figurinos: Sara Machado / Ana Cavaco
Assistente de Cenografia / Figurinos: Rita Proênça
Música: Índigo
Desenho de Luz: Júlio Filipe
Operação Som e Luz: Jorge Borges
Chefe de Montagem do Teatro: Joaquim Pimenta
Som: Luís Carlos Pereira
Vídeo: Luís Miguel Sousa
Luz: Diogo Barbedo
Maquinista: José Castro
Técnico de Palco: Joaquim Sabino
Serralharia: Jorge Soares
Sinopse: Um aluno que não havia feito os trabalhos de casa tentou impressionar o professor.
Explicou que na noite anterior havia caído sobre a sua terra uma tempestade tão grande que em vez de raios… viam-se diâmetros…
À Beira do Fim
Data: 2011
Autoria: Thomas Bernhard
Tradução: António Rebordão Navarro
Encenação: Júlio Cardoso
Assistente de Encenação: António Pedro
Cenografia: José Carlos Barros
Figurinos: Cláudia Ribeiro
Desenho de Luz: Júlio Filipe
Desenho de Som: José Prata
Piano: Isabel Rocha
Canto: Marta Lopes
Vídeo – Edição: Catarina David, Diogo Tudela e Miguel Travisan
Elenco: Lurdes Norberto, Mário Jacques e Paula Guedes
Sinopse: Três irmãos ante a aposentação, preparam a celebração secreta do aniversário de um dos maiores assassinos da história, Himmler. Estamos em plena democracia, têm de esconder uma coisa destas, embora a achem justa, repetem-na a cada ano, vestem-se, bebem champagne, fazem um jantar e recordam. Além do mais, o irmão que esteve escondido durante anos pelas suas tendências nazis, hoje eurodeputado, é protegido pela dignidade do seu cargo e pela sua ideologia própria de gente bem pensante e civilizada. Nem todos estão de acordo em tudo, uma das irmãs discorda totalmente desta ideologia, embora seja inútil qualquer coisa que faça.
Com sentido de humor fantástico, Bernhard faz uma farsa da sociedade em que vivemos, do que está subjacente tantas e tantas vezes no ser humano e, às vezes, nas nossas democracias
Falácia
Data: Início 28 Novembro 2011
Produção: Seiva Trupe
Local: Teatro Campo Alegre
Autor: Carl Djerassi
Tradução: Manuel João Monte
Direção/Encenação: Júlio Cardoso
Assistente de Encenação: Nuno Meireles
Elenco: António Reis, Clara Nogueira, Joana Esteves, Joana Estrela, Joel Sines, Jorge Loureiro
Cenografia: José Carlos Barros
Execução Cenário: João Covita, Carlos Lopes
Esculturas em Gesso: José Rodrigues
Figurinos: Cátia Barros
Execução Figurinos: Ana Fernandes
Desenho de Luz: Júlio Filipe
Desenho de Som: José Prata
Operação de Luz e Som: José Borges
Assistentes Montagens: Eduardo Pousa, Luís Silva, Rafael Nogueira
Sinopse: Num importante museu europeu, em Viena de Áustria, encontra-se a estátua de um rapaz nu, atribuída à era romana e que é a jóia da coroa do museu. Mas a ciência, através da química, desmistifica aquela era. E o valor artístico da obra, para além da data da sua feitura?
Falha de Cálculo
Data: 11 a 31 de Janeiro 2011
Autor: Margarida Fonseca Santos
Local: Teatro Campo Alegre
Encenação: Bruno Schiappa
Sinopse: A pior coisa que pode acontecer no mundo da matemática é… uma falha de Cálculo! Pois é! O Mental está com sérios problemas de memória e não tem ninguém que o ajude. Ali perto anda a Gertrudes, que só percebe de formas geométricas e que quer pôr toda a gente em forma… geométrica, claro!, e a Anabiribana, uma pobre criatura muito baralhada que nem sequer sabe se deve ler o seu nome de trás para a frente, ou da frente para trás… O que irá acontecer?…
Os Agentes da Ordem Gramatical
Data: 2012
Autoria: Maria Gabriela Funk
Dramaturgia e Encenação: Bruno Schiappa
Desenho de Luz: Júlio Filipe
Desenho de Som: José Prata
Direcção de Cena: Jorge Loureiro
Elenco: Joana Estrela, Joel Sines, Jorge Loureiro e Miguel Rosas
Adivinhe Quem Vem para Rezar
Data: 2012
Autor: Dib Carneiro Neto
Encenação: Júlio Cardoso
Actores: António Reis e Jorge Loureiro
Cenografia: José Carlos Barros
Desenho de luz: Júlio Filipe
Desenho de Som: José Prata
Direcção de Cena: António Reis
Squash
Data: 5 Novembro a 2 Dezembro 2012
Local: Teatro Campo Alegre
Autor: Ernesto Caballero
Tradutor: António Rebordão Navarro
Encenação: Júlio Cardoso
Elenco: Adriana Faria, Miguel Rosas e Paula Guedes
Desenho de Luz: Júlio Filipe
Desenho de Som: José Prata
Figurinos: Lola Sousa
Direcção de Cena: Miguel Rosas
Cenografia: José Carlos Barros
Operação Luz e Som: José Borges
Execução Cenário: João Covita, Carlos Lopes
Assistentes Montagem: Manuel Ribeiro, Manuel Pinto, Eduardo Pousa
Adivinhe Quem Vem para Rezar
Data: 18 Abril até 3 Junho 2012
Local: Teatro Campo Alegre
Autor: Dib Carneiro Neto
Encenação: Júlio Cardoso
Elenco: António Reis e Jorge Loureiro
Sinopse: Dois homens encontram-se numa igreja para assistir à missa de sétimo dia de uma mulher. Um é o filho dela. O outro, o amante que ela sempre escondeu.
Pessoas
Data: 2013
Texto: Ricardo Barceló
Dramaturgia, Encenação e Espaço Cénico: Bruno Schiappa
Desenho de Luz: Júlio Filipe
Desenho de Som: Bruno Schiappa
Direção de Cena: Jorge Loureiro
Elenco: Joel Sines, Jorge Loureiro, Ricardo Ribeiro, Tiago Sines e
Vítor Alves da Silva
ABERDEEN – Um Possível Kurt Cobain
Data: 22 a 28 de novembro 2013
Produção: Seiva Trupe
Local: Cine-Teatro Constantino Nery – Teatro Municipal
Autor: Sérgio Roveri
Encenação: Júlio Cardoso
Direção de Cena: Arnaldo Rozeira
Assistente de Encenação: Luís Trigo
Elenco: Miguel Ramos, Luís Trigo
Cenografia: José Carlos Barros
Execução cenário: João Covita, Carlos Lopes
Desenho de Luz: Júlio Filipe
Desenho de Som: Miguel Craveiro
Operação de Luz: Júlio Filipe
Operação de Som: Miguel Miranda
Figurinos: Cristina Soares
Sinopse: A peça mostra o lado pessoal do vocalista e guitarrista Kurt Cobain, líder da banda Nirvana, revelando a sua humanidade imensamente frágil. O espetáculo passa-se ao longo dos três dias em que o músico foi dado como desaparecido – até o seu corpo ser encontrado na estufa da mansão de Seattle, nos Estados Unidos, onde vivia. Numa conversa com Boddah, um amigo imaginário que tinha na infância, Kurt Cobain discorre sobre temas como a música, a família, o abuso de drogas e a solidão, evitando os relatos de sucesso e os bastidores da fama.
ABERDEEN – Um Possível Kurt Cobain
Data: 11 de Abril a 11 de Maio 2014
Produção: Seiva Trupe
Local: Casa das Artes, Porto
Autor: Sérgio Roveri
Direção/Encenação: Júlio Cardoso
Assistente de Encenação: Luís Trigo
Elenco: Miguel Ramos, Luís Trigo
Cenografia: José Carlos Barros
Execução cenário: João Covita, Carlos Lopes
Desenho de Luz: Júlio Filipe
Desenho de Som: Miguel Craveiro
Operação de Luz e Som: José Borges
Figurinos: Cristina Soares
Sinopse: A peça mostra o lado pessoal do vocalista e guitarrista Kurt Cobain, líder da banda Nirvana, revelando a sua humanidade imensamente frágil. O espetáculo passa-se ao longo dos três dias em que o músico foi dado como desaparecido – até o seu corpo ser encontrado na estufa da mansão de Seattle, nos Estados Unidos, onde vivia. Numa conversa com Boddah, um amigo imaginário que tinha na infância, Kurt Cobain discorre sobre temas como a música, a família, o abuso de drogas e a solidão, evitando os relatos de sucesso e os bastidores da fama.
As Mãos de Eurídice
Data: Outubro / Novembro 2014
Local: Casa das Artes do Porto
Autor: Pedro Bloch
Produção: Seiva Trupe
Direção: Júlio Cardoso
Cenografia: José Carlos Barros
Desenho de Luz: Júlio Filipe
Elenco: Rui Spranger
Sinopse: Obra de intenso fulgor onde a gargalhada e a comoção avançam de braço dado. Rui Spranger, no papel do escritor Gracindo Tavares, espelha as desventuras daquele homem que após anos de ausência familiar, iludido por uma beleza feminina, retorna ao lar, porém já muita água tinha corrido debaixo das pontes…
Pessoas
Data: 20 a 28 de Novembro 2014 / 2015
Autor: Ricardo Barceló
Encenação: Bruno Schiappa
Local: Cine-Teatro Constantino Nery
Desenho de Luz: Júlio Filipe
Desenho de Som: Bruno Schiappa
Direção de Cena: Miguel Rosas
Elenco: Joel Sines, Miguel Rosas, Ricardo Ribeiro, Rui Spranger, Tiago Sines
Operação de Luz e Som: José Borges
Montagem: José Borges
Guarda-Roupa: Cristina Soares
Maquiavel – Príncipe Moderno”
Data: Junho 2015
Local: Casa das Artes do Porto
Autor: Maricla Boggio
Tradutor: Pedro Barbosa
Direção: Júlio Cardoso
Desenho de Luz: Júlio Filipe
Conselheiro Indumentária: Hugo Bonjour
Assistente de Encenação: Daniel Pinheiro
Elenco: Hugo Sousa, Ricardo Ribeiro, Daniel Pinheiro
Assistentes de Montagem: Arnaldo Roseira, Filipe Cardu
Sinopse: Destituído do seu cargo político devido ao retorno dos Medici a Florença, MAQUIAVEL vê-se confinado em Albergaccio. Aqui, a única coisa que pode fazer é escrever e refletir sobre as más condições de uma Itália presa de potências estrangeiras. Cria assim uma figura simbólica – O Príncipe (um líder) – que poderá salvar o país, transformando-o num estado de inspiração moderna. A visão de Maquiavel de uma Itália unida e livre supera o seu tempo e projecta-se para a atualidade.
A Coleira de Bóris
Data: Novembro 2015 / 2016
Local: Casa das Artes, Porto
Autor: Sérgio Roveri
Direção: Júlio Cardoso
Cenografia: José Carlos Barros
Desenho de Luz: Júlio Filipe
Assistência e Direção de Cena: Daniel Pinheiro
Elenco: Pedro Dias, Rui Spranger
Sinopse: A Coleira de Bóris é um espetáculo que explora a distância que pode haver entre duas pessoas – ainda que exista apenas uma parede pouco sólida entre elas. A peça é uma oportuna discussão sobre o isolamento e a cegueira voluntária – sobre aqueles que se distanciaram do conjunto da sociedade simplesmente porque, em um determinado momento da vida, decidiram fechar os olhos a tudo e, assim, apartaram-se por opção do convívio com seus pares.
Espectros
Data: 12 a 29 de Maio 2016
Local: Teatro Nacional São João
Autor: Henrik Ibsen
Tradução: Susana Janic
Co-Produção: Seiva Trupe, TNSJ
Encenação e Cenografia: João Mota
Assistência de Encenação: Rita Reis
Elenco: António Reis, Catarina Campos Costa, Custódia Gallego, Júlio Cardoso, Ricardo Ribeiro
Figurinos: Cláudia Ribeiro
Desenho de Luz: Júlio Filipe
Desenho de Som: José Prata
Vídeo: Fernando Costa
Sinopse: Ibsen, ao escrever Espectros em 1881, desnudou a sociedade da época, o lado obscuro da sociedade e da família, um dos pontos que torna a sua obra sempre actual.
“Espectros” é uma metáfora sobre os valores culturais e morais, passados de geração em geração, que acompanham estas personagens durante toda a vida.
Ibsen mostra-nos que a necessidade do ser humano em descobrir a sua essência verdadeira é tão grande, que ainda é possível que cada uma das personagens exorcize os seus espectros, e siga seu verdadeiro caminho, seja ele qual for
As Criadas
Data: Novembro 2016
Local: Theatro Circo, Braga
Autor: Jean Genet
Encenação: Rui Madeira
Conselho Artístico: Alexej Schipenko, Ana Bustorff, Anna Langhoff, Rui Madeira, Manuel, Guede Oliva
Elenco: André Laires, António Jorge, Alexandre Sá Carlos Feio, Frederico Bustorff, Jaime Monsanto, Jaime Soares, Mariana Reis, Nils Meisel, Rogério Boane, Rui Madeira, Solange Sá, Sílvia Brito, Eduarda Filipa
Cenografia: Alberto Péssimo, Acácio Carvalho, Jorge Gonçalves
Figurinos: Manuela Bronze
Pequeno Trabalho Para Velho Palhaço
Data: Dezembro 2016
Local: Casa das Artes, Porto
Autor: Matéi Visniec
Tradução: Regina Guimarães
Direção: Roberto Merino
Desenho de Luz: Júlio Filipe
Figurinos: Luísa Pinto
Assistente de Encenação e Direção de Cena: Teresa Vieira
Elenco: Fernando Soares, José Cruz, Mário Moutinho, Luís Ribeiro, Manuel Vieira
Contra-Regra: Manuel Vieira
Sonoplastia: Paulo Alexandre Jorge, César Sequeira
Efeitos Especiais: António Ribeiro
Operação de Luz e Som: Filipe Cardu
Apontamentos Cenográficos: Mestre José Lpes
Montagens Cénicas: Filipe Cardu e Matu
Sinopse: Uma das portas mais célebres do teatro está presente na peça de Jean-Paul Sartre, Huis clos, traduzida entre nós, às vezes como, Entre quatro paredes ou Sem saída, escrita em 1944, marcada pelo existencialismo do autor, é conhecida pela frase O inferno são os outros, dita pelo personagem Garcin. No espaço ermo no qual esperam Vladimir (Didi) e Estragon (Gogo), não há portas, mas existe a atitude ineludível da espera. Beckett, Sartre e, porque não dize-lo, também Ionesco, parecem convocar-se neste cenário descrito pela literatura de Matéi Visniec. Três palhaços velhos, que respondem a um pequeno anúncio de jornal, (talvez submetidos) a um casting derradeiro encontram-se para revisitar fragmentos das suas vidas, mas é a morte que paira sobre este universo circense que já não existe, que se dilui como o sabor açucarado de uma pastilha elástica nas bocas de espectadores aborrecidos…
A fantasia já não existe, a partir de agora como no mundo do Rei Lear, evocado em cena pelo palhaço Peppino, os bobos; “ dão vãs cambalhotas que não conseguem serenar as feridas do mundo…” o Mundo foi sempre uma roda, uma girandola no universo shakespeariano, e seguirá rodando num movimento louco e imparável até libertar-se de toda esta pequena humanidade que apela ao retorno do mundo da infância.
O Senhor Ibrahim e as Flores do Alcorão
Data: 2017
Autor: Eric-Emmanuel Schmitt
Adaptação livre e Versão Cénica: Júlio Cardoso
Cenografia: José Carlos Barros
Desenho de Luz: Júlio Filipe
Assistente de Indumentária: Letícia Santos
Assistente de Encenação e Direção de Cena: Rita Reis
Elenco: Fernando Soares, Miguel Batista
Edição de Som: Filipe Gonçalves
Operação de Luz e Som: Filipe Cardu
Execução do Cenário: Hernâni Costa Miranda
Montagens Cénicas: Filipe Cardu, Luís Ternús, Matu
Sinopse: Numa linguagem simples mas profundamente filosófica e humanista, desaguando numa emocionante história condimentada com humor, provocando sorrisos e gargalhadas explosivas, é a narrativa de um caso de um jovem judeu e de um velho merceeiro árabe. O jovem vive só e com um pai frio e distante.
O Senhor Ibrahim, o merceeiro árabe, é acolhedor e simpático. Juntos vivem uma série de aventuras e edificam uma amizade que ultrapassa todas as fronteiras. Uma obra de sabedorias, de tolerância, bondade e fraternidade, numa vulcanicidade actualíssima.
Pólvora e Poesia
Data: Outubro 2018
Local: Casa das Artes do Porto
Autor: Alcides Nogueira
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